VENHA LOGO, 2013!
O ano de 2012 foi horrível para o Internacional. O clube, acostumado a ganhar títulos importantes nos últimos anos, ganhou um mísero Gauchão e empilhou frustrações durante o ano. Sim, frustrações. A eliminação precoce na Libertadores e o desempenho medíocre no campeonato brasileiro não podem ser tratados por outro nome.
O grupo, tido como o melhor do Brasil por muitos (não compartilho dessa opinião), não demonstrou dentro de campo. As lesões, suspensões e convocações atrapalharam, é verdade, mas nada que explique a situação em que se encontra o clube, nesse momento. O desempenho individual de muitos jogadores deve ser questionado. Nei, por exemplo, é um lateral que não sabe cruzar, tem dificuldades na marcação e não chuta a gol e, mesmo assim, é titular absoluto. Por quê? Porque o reserva dele é o glorioso Édson Ratinho, senhoras e senhores. Todos sabem que o Nei não serve para um time do tamanho do Sport Club Internacional, porém, a direção faz vista grossa. Motivo? Ah, tem muitas coisas em um clube de futebol que são “obscuras”.
O Inter, de 2012, foi marcado pela irregularidade. Enfrentou, fora de casa, clubes grandes do cenário nacional, e isso de igual para igual, porém, ao mesmo tempo, foi derrotado de forma humilhante para times do nível de Atlético-GO, Figueirense e Náutico, por exemplo. Enfim, um time que toma três gols de Atlético-GO e Figueirense, não merece brigar por nada no campeonato, nem mesmo por vaga na Libertadores 2013.
Infelizmente, o 2012 colorado ficou marcado também pelo amadorismo. Luciano Davi não serve para ser vice de futebol do Inter, Fernandão é uma aposta que não deu certo e Giovanni Luigi foi um presidente que assistiu a isso tudo de camarote e não tomou atitudes. Nos próximos dias, teremos eleições no clube e, Luigi, em virtude de sua apatia perante os fatos, tem poucas (muito poucas) chances de se reeleger.
Faltou planejamento para o Inter, no ano de 2012. Planejamento de clube grande, planejamento para ser campeão. Chegar ao fim do ano e ter como
principal objetivo “copar o Gre-Nal do Olímpico” é algo muito pequeno para um time do tamanho do Inter.
A esperança de todo o Colorado é de que, em 2013, as coisas mudem, para melhor, é claro. Todos esperam que haja a renovação. Nei, Kléber, Élton e mais alguns outros, são jogadores que não merecem vestir a camisa vermelha. Cabe ao novo presidente ou ao Luigi, em caso de reeleição, tomar atitudes. Chega de ficar assistindo as coisas não fluírem e apenas se preocupar em dar desculpas esfarrapadas para a imprensa e para a torcida, após os fiascos.
Enfim, venha logo, 2013!
Patrick Garrighan.
09h15.
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