17/12/2006 ETERNO
Hoje, dia 17/12/2012, a metade vermelha do Rio Grande do Sul comemora os 6 anos da maior conquista da história do Sport Club Internacional, o Mundial Interclubes da FIFA.
O Inter, de 2006, era um ótimo time. Abel Braga tinha o grupo em suas mãos. Mas o adversário, na final, era o temido Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho, o melhor jogador do mundo, na época.
O jogo foi muito equilibrado. Iarley foi um mito, naquela partida. Chamou a responsabilidade. Foi “o cara” do jogo, sem dúvida nenhuma. Do outro lado, quem tentava algo diferente era Ronaldinho.
Aos 36 minutos do segundo tempo, o povo Colorado comemorou o gol mais importante da história do clube, o gol do título Mundial. Por ironia do destino (ou não), o seu autor foi Adriano Gabirú, o contestado e, até certo ponto, odiado Gabirú, que havia entrado poucos minutos antes, na vaga do capitão e ídolo Fernandão.
Depois da explosão de alegria, ainda restavam alguns minutos para poder soltar o grito de “É campeão”. Com certeza, os minutos mais longos da vida de todos os Colorados. Iarley, quando tinha a oportunidade, levava a bola para perto da bandeirinha de escanteio. Lá, gastou segundos importantíssimos (que eram comemorados como se fossem gols). Ele era o torcedor Colorado dentro de campo.
Quando o árbitro apitou pela última vez, quando todos tiveram a certeza de que o Inter era o Campeão Mundial de fato e de direito, a metade vermelha do Rio Grande do Sul pôde, enfim, explodir de alegria, pôde soltar o grito de campeão. De Campeão do Mundo FIFA.
Ali, o mundo era pintado de vermelho pela primeira vez. O mundo era Colorado.
17/12/2006... INESQUECÍVEL, ÉPICO!
Ah, antes que eu me esqueça, mais uma vez: ME PERDOA, GABIRÚ!
Patrick Garrighan
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