Mais um fiasco
Na tarde do último domingo, às 17h, o Internacional enfrentou a Portuguesa, no jogo que marcava a despedida do “velho Beira-rio”. Como todos sabem o Inter já não briga por nada no campeonato há muito tempo, porém a Portuguesa ainda tinha por objetivo a permanência na Série A.
No sentido anímico, a queda do Fernandão não alterou em nada. O Colorado, mais uma vez, foi apático. A Portuguesa dominava todas as ações e o Inter apenas assistia. Sofrer o gol era apenas questão de tempo.
Aos 35 minutos do 1º tempo, Forlán recuou errado para Massari e o garoto passou da bola. O lateral Luis Ricardo aproveitou o presente, driblando o goleiro Muriel e abrindo o placar. Era a Portuguesa saindo na frente no estádio Beira-rio.
No intervalo, Osmar Loss promoveu uma alteração: entrou Cassiano e saiu o apagado Diego Forlán.
O 2º tempo iniciou-se e, nos primeiros minutos, o Internacional teve atuação um pouco melhor. Só nos primeiros minutos mesmo, pois, aos 8 minutos, Índio se viu obrigado a cometer pênalti sobre o centroavante Bruno Mineiro, após falhar de forma grotesca em frente ao mesmo. Era a chance que a Portuguesa tinha para ampliar o placar. O lateral Marcelo Cordeiro, ex-Inter, foi para a cobrança e marcou.
Após o gol, ainda restavam 35 minutos de jogo (tempo regulamentar) e mais os acréscimos. Se fosse em outro ano, com outros jogadores, em outro momento, poderíamos esperar uma reação do Colorado. Mas estamos falando do Inter de 2012, do Inter apático, do Inter que não reage, do Inter que aceita as derrotas de forma natural.
Enfim, o Inter foi derrotado mais uma vez. Foi a quarta derrota consecutiva, o quarto jogo sem marcar gols. Isso fez com que a equipe Colorada perdesse mais uma posição na tabela. Agora, é o 9º.
O próximo confronto é frente ao Grêmio, na despedida do estádio Olímpico. O Inter jogará pela honra, já o tricolor terá como objetivo assegurar a 2ª colocação e, por consequência, a vaga direta para a Libertadores da América. O Grêmio é favorito, porém, como todos sabem, Gre-Nal é um jogo diferente. Tudo pode acontecer.
Patrick Garrighan
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