Ponte Preta x Inter: mais desculpas?
Nesse domingo, o Internacional enfrentou a equipe da Ponte Preta, em Campinas. O Colorado buscava a reabilitação, após a derrota vexatória frente ao Náutico, porém, acabou demonstrando, novamente, a apatia que têm marcado a equipe durante o ano de 2012 e, consequentemente, foi derrotado.
O Inter foi dominado pela equipe paulista. Teve raras chances de gol, enquanto a Macaca frequentava seguidamente a área do Colorado. Em uma destas vezes, aos 25 minutos da primeira etapa, o centroavante Roger abriu o placar, após desviar de cabeça uma cobrança de escanteio.
Após sofrer o gol, o Inter foi o “Inter de 2012” e, simplesmente, se acomodou com o resultado. A derrota poderia ter sido mais expressiva, caso o goleiro Muriel não tivesse salvado o time em duas oportunidades, na segunda etapa.
D’Alessandro e Fred não conseguiram cumprir suas funções de armação e, por consequência, Damião “morreu de fome”, como costumamos dizer. Forlán também não apresentou um bom desempenho. Quando os craques do time não têm uma boa atuação e a defesa compromete, a derrota é algo quase que inevitável.
Enfim, o Inter honrou a tradição de Robin Hood do campeonato e foi derrotado por uma equipe que tinha por objetivo apenas garantir a permanência na Série A.
O grupo de jogadores, o técnico Fernandão e a direção já decoraram o discurso repleto de desculpas esfarrapadas, portanto, ouvir as entrevistas pós-jogo torna-se algo deprimente para o torcedor.
Com a derrota, o Internacional perdeu duas posições na tabela, caindo para a 8ª colocação, com 51 pontos. Ah, e dando adeus (em definitivo) à possibilidade de classificação para a Libertadores do ano que vem.
O RETORNO DO GENERAL
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Neste domingo, Bolívar retornou à equipe, após muito tempo fora, “tratando de seu condicionamento físico” (ou será que ficou de fora só porque não aceitava figurar no banco de reservas?).
Nesse jogo, ele não comprometeu (isso é algo louvável, tendo em vista suas últimas atuações), porém, seus companheiros de defesa tiveram atuações lamentáveis.
Há fortes boatos de que o General deve despedir-se do clube, após o término do Brasileirão, e, com toda a certeza, posso afirmar que não deixará nenhuma saudade.
Patrick Garrighan
09:10 do dia 12 de novembro de 2012
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